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Sanções a Paulo Gonet e delegado da PF estão na mira dos EUA

O governo dos Estados Unidos colocou na mira das sanções o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o delegado da Polícia Federal (PF) Fábio Shor. Além deles, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é alvo dos norte-americanos.

+ Leia mais: “Governo Lula tenta evitar sanções dos EUA contra Moraes”

Segundo a CNN Brasil, há relatos de que Gonet e Shor estão na mesma linha do processo apresentado sobre Moraes. O documento dá conta de que eles colaboram para a violação de direitos humanos e a perseguição política no Brasil, tendo como base a suposta trama de golpe de Estado. Gonet é o autor da denúncia, enquanto Shor foi o delegado responsável pelas investigações.

Na última semana, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Moraes pode ser alvo de sanções norte-americanas tendo por base a Lei Magnitsky.

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Outros ministros do STF, em especial os da 1ª Turma, também podem se tornar alvos da lei.

Como funciona a Lei Magnitsky

A legislação leva o nome do advogado russo Sergei Magnitsky, morto em uma prisão na Rússia, em 2009. A lei foi sancionada por Barack Obama em 2012 e também é chamada de “pena de morte financeira”.

Desde 2016, a lei é aplicada a quem for considerado, pelos EUA, um violador de direitos humanos em qualquer lugar do mundo.

Dentre as possíveis punições estão o congelamento de ativos em contas bancárias nos EUA, restrições de visto de entrada no país ao infrator, assessores e familiares, e restrições financeiras a empresas ligadas ao mesmo.

A lei também prevê a proibição de transações com cidadãos e empresas norte-americanas. Isso vale para negócios, contratos, serviços ou qualquer tipo de operação financeira, jurídica ou comercial com o sancionado.

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Ainda segundo a CNN Brasil, a Casa Branca aguarda apenas a conclusão do parecer do Departamento do Tesouro sobre impactos econômicos das sanções. O procedimento é uma etapa formal exigida pela lei.

O processo já estaria bem avançado, com análise de provas apresentadas e o depoimento de testemunhas praticamente concluído. A expectativa é de que tudo esteja pronto no segundo semestre.

Leia também: “EUA miram o império da censura de Moraes”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 270 da Revista Oeste

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