• Home
  • POLÍTICA
  • STF pode reagir à decisão da Câmara e manter ação por ‘golpe’

STF pode reagir à decisão da Câmara e manter ação por ‘golpe’

Ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) podem reagir à decisão da Câmara de aprovar projeto para barrar ação penal contra os 34 acusados de “tentativa de golpe“. Entre esses denunciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Interlocutores dos ministros Alexandre de Moraes, relator dos processos, e Cristiano Zanin, presidente da turma, dizem que a tendência do colegiado é não acatar a decisão dos deputados.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

A leitura é de que o Legislativo não tem atribuição para decidir sobre ações penais em curso no STF e de que poderiam ser anuladas apenas acusações contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) sobre atos depois de sua diplomação.

Fatos criminosos anteriores à diplomação não poderiam ser objeto de votação na Câmara, avaliam esses interlocutores. Em ofício enviado à Câmara, o ministro Zanin já havia exposto esse entendimento aos deputados sobre os limites que uma decisão de sustar ação penal teria.

Constituição autoriza Câmara a travar ação no STF contra deputados

A Constituição dá direito à Câmara e Senado de travar uma ação penal contra deputado ou senador por votação. Mas, para integrantes do STF, essa autorização constitucional não poder ser ampliada para outros réus, como o ex-presidente da República.

O entendimento dos políticos é diferente do STF. Para o PL, partido de Ramagem e de Bolsonaro, os supostos crimes imputados ao deputado foram cometidos depois da diplomação dele em 19 de dezembro de 2022. O partido usou como exemplo as manifestações de 8 de janeiro.

plenário da Câmara
O plenário da Câmara analisou a sustação da ação penal nesta quarta-feira, 7 | Foto:

Ramagem é policial federal e, no governo Bolsonaro, foi diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que supostamente participou do monitoramento de adversários do então presidente.

O parlamentar é apontado como integrante do mesmo núcleo de Jair Bolsonaro, do general Walter Braga Netto e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), foram mentores intelectuais do plano golpista.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

AGU pede quebra do sigilo e apreensão de passaporte de dirigentes

Na ação cautelar anunciada nesta quinta-feira (8/5) pela Advocacia-Geral da União (AGU), além do pedido…

PM investiga conduta de policiais no caso do sargento que atirou na esposa

A Polícia Militar instaurou um inquérito para investigar a conduta dos agentes acionados para atender…

Neymar deve atuar em apenas dois jogos pelo Santos até fim do contrato

Em processo de recuperação de uma lesão na coxa esquerda, Neymar deve fazer apenas mais…