Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) criticaram, nesta quinta-feira, 5, a atuação de movimentos sem terra durante o Global Agribusiness Festival, realizado no Allianz Parque, em São Paulo.
O evento reuniu empresários do agronegócio e contou com a presença de outros governadores ligados ao setor, como Zema (Novo-MG), Eduardo Riedel (PSDB-MS) e Antônio Denarium (PP-RR). A apuração é do portal Poder360.
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Em seu discurso, Tarcísio afirmou que, em São Paulo, “não tem invasão de terra, não tem Abril Vermelho, não tem Carnaval Vermelho, só tem azul, verde e amarelo”. A frase foi uma repetição de uma declaração anterior do secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, feita durante a Agrishow, em abril.
Caiado, por sua vez, declarou que qualquer tentativa de ocupação de terras em Goiás levará os responsáveis à delegacia. Em tom crítico a Lula, o governador goiano classificou a administração federal como “sem planejamento”, com “gastos perdulários e populistas”, além de dizer que o governo “não é simpático à agropecuária”.
Tarcísio e Caiado defendem flexibilização de licenciamento ambiental
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos participaram de um painel mediado por Rafael Furlanetti, sócio-diretor institucional da XP Investimentos. A cerimônia de abertura contou com o tradicional corte de faixa.
Durante a GAFFF (Global Agribusiness Festival), evento que reuniu empresários do agronegócio, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União – GO), criticou a gente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “É só ter uma crise que ele viaja”, afirmou. Leia a… pic.twitter.com/xhtMmR6wmE
— Revista ISTOÉ (@RevistaISTOE) June 5, 2025
Como gesto de apoio ao agronegócio, Tarcísio e Caiado defenderam a flexibilização das regras de licenciamento ambiental, tema que está em discussão no Congresso. Tarcísio argumentou que o Brasil possui “empreendimentos de baixo potencial degradador e ambiente mais resiliente”.
Caiado também apoiou a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, localizada entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. A proposta é defendida por integrantes do governo Lula, inclusive o presidente, mas enfrenta resistência de ambientalistas.
