A indicação do deputado licenciado Wolney Queiroz, ex-auxiliar de Carlos Lupi, para o Ministério da Previdência, não acalmou os ânimos da oposição na Câmara. A crítica é de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma troca simbólica, sem efeito real, para dar a impressão de reação à crise na pasta.

Para a oposição, o governo perde tempo com gestos simbólicos enquanto a Previdência enfrenta problemas estruturais graves, sem direção clara nem responsabilidade administrativa.
Parlamentares criticam escolha de Wolney Queiroz
O deputado Sanderson (PL-RS), vice-líder da oposição na Câmara, criticou a escolha. “A saída do ministro não resolve nada”, disse o parlamentar. “O buraco nas contas está feito, e ninguém sabe quem responde por isso. Mudar o nome na porta do gabinete não altera o problema.”
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Rodrigo Valadares (União-SE), também vice-líder, seguiu a mesma linha. Para ele, a troca de comando não muda a condução da Previdência.
“O governo finge que trocou alguma coisa”, disse o parlamentar. “Mas o comando da pasta segue com quem já estava lá. É uma mudança que serve apenas para constar no Diário Oficial.”
Rodolfo Nogueira (PL-MS) também se manifestou, reforçando a crítica à continuidade da gestão.
“O número dois agora é o número um”, destacou o deputado. “A política continua a mesma. Trocar o chefe por seu auxiliar imediato não é reformar nada — é repetir o erro com outro crachá.”